A última nuvem (parte 1) (3 de 3 - Fim de Temporada)

Gente, sinto muito ter demorado tanto para postar a continuação, mas é que a escola está matando todos... Malditos encarnados! auhsauhsuha . Bom, aqui está a continuação, espero que gostem...

>> A última Nuvem : Parte 1

-SSHHHRIIIEEEEK!
Todos olharam instantaneamente para a sala dos móveis. Eles sabiam muito bem o que produzia esse som, embora não quisessem o ouvir exatamente agora.
-Paula, nós somos mais fortes que os outros, - Começou Paul. – Ficamos aqui e tentamos deter o demônio! Riley, Inna, May, Jennifer e Isa, vocês voltem de onde viemos e tentem descobrir como se abre aquela... Pedra.
-Certo! – Disse Inna, dirigindo-se a uma pequena passagem quase imperceptível ao lado da escada. – Vamos pessoal!
* * *
-CUIDADO! – Micka empurrou Tie com força quando o monstro lançou sua estranha teia na direção do garoto.
-BURNSTEIN, FAÇA ALGUMA COISA!
A aura negra avançou sem medo para o animal. Seu núcleo em forma de globo chocou-se contra o monstro, que se recolheu um pouco, e a fumaça que o cercava começou a cobrir a criatura como um casulo.
-Está dando certo? – Perguntou Mickaella, meio que para o vento.
Logo a aranha voltou a sua posição de ataque, batendo com força sua cabeça na sombra e fazendo-a parar do outro lado do salão. Burnstein, já em sua forma felina, parecia desacordado.
-Olhe! – Apontou Tie, embora não precisasse, para mostrar que o monstro dirigia-se para o gato nocauteado. – Ela vai matar Burnstein!
-Faça alguma coisa!
-Coruja...
A aura azul avançou rapidamente na direção dos dois animais, pondo-se entre ambos bem no momento que a aranha preparava suas presas. Em uma tentativa de ataque, a coruja começou a produzir sua luz azulada ofuscante, mas o monstro já esperava por isso. A aranha saltou, usando suas patas para se agarrar ao teto e ir em direção aos adolescentes, que começaram a bater desesperadamente na grande pedra que bloqueava a saída.
-NOS TIREM DAQUI! – Gritavam.
* * *
-SHRIIIIIEEEEEK!
O grande monstro saiu lentamente da sala dos móveis, quebrando uma parte da parede antiga que caiu no chão.
Paula se colocou em posição de ataque, mas permaneceu parada por muito mais tempo, enquanto Paul avançou contra o demônio, que esquivou facilmente.
-Mas que droga! – Gritou o garoto de olhos azuis meio segundo antes de bater em cheio contra a parede quebrada.
Paula não conseguia se mover. Seus músculos não a obedeciam. Ela parecia ter virado pedra...
-Sairrus, ataque!
Ao comando do homem desconhecido, o grande tigre branco avançou na direção do grande morcego, transformando-se em aura no meio do caminho. O que fez Paul e Paula terem de fechar os olhos por um instante.
Diferentemente de Sturk ou Burnstein, essa fazia a vista doer de tão clara que era. Era praticamente impossível encarar seu núcleo em forma de globo, já que o mesmo produzia uma magnífica luz branca e um pouco forte demais para olhos humanos.
A aura se chocou contra o peito peludo e esquelético do demônio, que foi arremessado com força para trás, voltando à grande sala dos móveis.
O som de muitas tábuas se quebrando foi o suficiente para fazer com que a consciência de Paula retornasse à vida. A garota observou o ambiente por rápidos e confusos três segundos, e então encarou a criatura caída no chão a poucos metros de distância. A garota percebeu que havia algo rondando o ar acima do monstro... Uma aura!
-Magia branca... – Sussurrou, com uma voz rouca, enquanto seus olhos conseguiam um vago tom avermelhado em seu núcleo.
-Paula... Paula... – Gritava Paul, enquanto se levantava lentamente e entre gemidos. Ele sabia muito bem o que estava acontecendo. – Essa não... Isso não é hora para se ter a primeira recaída...
-O que está havendo? – Perguntou o homem, dono do tigre branco.
-Se afaste! – Ordenou como resposta. – Esta tendo uma recaída. Isso é quando algum de seus sentimentos humanos se intensifica e toma conta de sua mente!
-E o que ela está prestes a sentir?
-ISSO! – rosnou a garota, dando uma volta em torno de si mesma com uma das pernas levantada. Essa acertou em cheio o rosto bronzeado do homem de jaqueta de couro preta, que secou o sangue escorrendo do canto de sua boca.
-O que essa louca...
-Ela não controla o que faz! – Advertia Paul, esquivando-se do segundo chute que, dessa vez, foi direcionado a ele. – Ela está respondendo aos seus novos instintos... E o principal deles é matar!
-Mas que ótimo! – Ironizou o homem.
Os trinta segundos que levaram na conversa os distraiu, e quando voltaram a si perceberam que o morcego tentava dilacerar o pobre tigre, que continuava a atingi-lo, ainda em seu formato de aura branca.
* * *
-BURNSTEIN! – Gritou Mickaella, desesperada, enquanto o ser gigante lançava suas estranhas teias para todo lado. Por sorte, nenhuma delas havia se enroscado nos jovens.
O gato, como aura, avançou rapidamente, chocando seu núcleo global na cabeça da aranha, que fez um som parecido com um gemido, mas então continuou avançando na direção dos adolescentes.
- CORUJA! AJUDE-NOS! FAÇA ALGUMA COISA! – Implorou Tie, enquanto empurrava Micka para um lado e se jogou para o outro no exato momento em que o monstro cravou os dentes na porta de pedra.
-ANDEM! – Micka correu para o outro canto da sala, enquanto Tie correu para o outro canto. Se fosse para morrer, pelo menos que confundissem a maldita aranha antes!
-ALGUÉM QUER ABRIR ESSA PORTA? – Gritava ele o mais alto que podia... Inútil! –Por favor...

-continua...

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