Episódio 13 (Parte 1):

~ Gente, a rotina escolar tá muito difícil! É prova atrás de prova... Bom, Pra vocês não terem que esperar muito mais tempo, resolvi postar logo a parte que escrevi...
Divirtam-se!!! ^^

Episódio:

* * *
- Corram! – Corbin Apertou o gatilho mais algumas vezes, acertando a mulher em distintos lugares. Apesar do esforço, nada acontecia. Como um ato mágico, as balas eram grosseiramente expulsas do corpo de Marianne, e uma pequena cicatriz se fechava no lugar em que havia sido atingida.
-Correr? – Jennifer hesitou um pouco, com a respiração pesada. – Mas e você?
-Eu me viro. Sou mais forte que vocês dois! AGORA CORRAM!!!
-Não podemos te deixar aqui! Ela irá matá-lo!
-VÃO!
-Venha! – Riley pegou o braço da mulher que encarava o espanhol, e correu com ela para dentro do mato alto.
-Aah, Corbin... – Marianne fez um gesto para que seu gato seguisse os dois humanos. – Sou muito mais experiente do que qualquer um possa imaginar. Já matei antes... E matei muito! Quer mesmo morrer? Seria uma pena ter que acabar com você... Eu tinha tantos planos...
-Cale a boca! – Ele atirou mais uma vez na dama, que pegou a bala no ar e a esmagou com sua mão direita.
-Inútil...
* * *
-Kerra, pegue a menina! – Ordenou a dama das aranhas, ao perceber que havia nocauteado Paul.
-INNA! – Riley, que havia acabado de chegar ao local com Jennifer, não pode evitar o grito que subia por seu estômago.
-Mas que ótimo... – A mulher de olhos e cabelos negros sorriu maliciosamente. – Eu estava esperando vocês para a festa. Khuennistherra!
Ao pronunciar a magia, uma pequena concentração de luz negra nasceu na palma de sua mão e, ao atirar contra a dupla, pode se perceber o nascimento de alguns fios de teias de aranha.
-MEEOWTH!
Burnstein atirou-se na frente de Riley e Jennifer. A teia de magia negra o envolveu, prendendo o felino ao chão.
-Suas opções de defesa estão acabando... – A mulher riu.
* * *
-Ande Tie... – Micka, com lágrimas cristalinas correndo por suas bochechas, tentava desamarrar da parede uma garota com diversos cortes e arranhões pelo corpo. – Temos de tirá-la daqui!
-Isso tem que parar... – Tie ainda estava parado na entrada da sala, chorando, observando o corpo ensangüentado que sua amiga tentava ajudar.
-ANDE LOGO, TIE! – Apesar dos gritos, Mickaella era possuída por uma terrível tremedeira que andava de mãos dadas com um frio sobrenatural.
Tie aproximou-se da garota, e então começou a tentar ajuda-la.
-Ela está respirando? – Micka agora fazia o trabalho de olhos fechados.
-Está!
-Não por muito tempo...
Micka e seu amigo viraram-se para a única porta do local. E então viram.
Era uma mulher ruiva, de mais ou menos um vinte anos, e carregava consigo uma menina suja e desmaiada que soluçava de vez em quando.
-INNA! – Tie e Mickaella gritaram em uníssono.
-Nossa, vejo que temos um recém-chegado no grupo, não é mesmo?
-O quê?
-O animal! Livrem-se da coruja se não quiserem que a menina morra!
-Coruja? – Só então Micka percebeu a pequena presença pousada no pé esquerdo de Tie. – Espere... É a sua...
-É sim! E não é preta. É azul!
-Rosa, verde, amarela, prateada, vermelha, com brilhantes... Não me interessa como é a coruja, apenas livrem-se dela!
Micka... Tie...
-Inna? – Tie se aproximou, parando ao perceber a expressão furiosa da mulher a sua frente.
-Como assim, Inna? – Micka o puxou de volta. – Já sabemos que é ela!
-Não... Ela está fazendo de novo, Micka. Está se comunicando! Eu consigo ouvi-la. E ela também está te chamando!
Tie... Não percam tempo comigo! Eles querem que vocês se distraiam comigo para que possam levar May! Precisa dizer aos outros para me deixarem para trás!
-NÃO! – gritou o garoto.
Por favor, Tie... É a única chance de salvarem May...
-De que adianta salvar uma vida se em troca teremos de dar outra igualmente valiosa?
-Vida? Outra? – Micka o fitou perplexa. – Como assim? O que ela está dizendo?
Sabe que não é verdade... May é a última descendente de bruxa de sangue puro. Eu sei disso, Celly me contou em meus sonhos! E eu... Eu sou... Ninguém... Se eu morrer, de nada influenciará na guerra...
-NÃO VAMOS TE DEIXAR AQUI!
-Chega! – A mulher arremessou o corpo de Inna para o canto da sala, e então agarrou Tie pelo pescoço com tanta velocidade que ele nem teve a chance de pensar em tentar se esquivar. – vocês dois... Eu já sei quem são vocês...
-Sabe? E quem somos? –Micka recuou aos poucos.
-Você não, sua vadiazinha! Ele e a idiota largada no chão. Eles são os novos mensageiros... Por isso conseguem se comunicar!
-Os novos o que?
-CALE A BOCA! – Com apenas uma das mãos a dama agarrou o casaco de Mickaella e a arremessou contra a parede de pedras úmidas em que Paula estava estirada e amarrada com cordas. – Você, meu jovem... Não vou matá-lo! Nem muito menos a sua amiguinha comunicativa ali. – Ela olhou Inna pelo canto dos olhos. – O destino de vocês dois já é pior do que qualquer castigo! Deixarei que desfrutem de seu azar...
-Maldita! – Foi a única coisa que Tie conseguiu responder antes de desmaiar.

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